DISSOLVENDO

 
Que calor,que sufoco,que horror.
Estou derretendo no terraço.
O corpo todo moido,molhado que nem bagaço.
Goteja suor no meu plexo,pareço um picolé.
Quisera ficar dentro d’água,como fica o jacaré.
Queria que o vento ventasse,refrescando o ambiente.
E que a chuva caísse forte,sem parar,torrencialmente.

                                           *PenhaBoselli*
                                                                                   MAAT / 2012

DEVANEIO



No lúdico da luz indecisa,trêmula e sem formas definidas,eu fico em devaneio. Penetro em um mundo estranho, onde sombras multicoloridas vagam sem rumo pelas paredes e teto do quarto,como fantasmas vacilantes.
Intuitivamente,reconheço nesses fragmentos de luz perambulante,
indicios dos sonhos que terei durante a noite.
*PENHABOSELLI*
MAAT / 2013